Como detetar e reparar fugas de água em piscinas

As fugas de água em piscinas podem parecer pequenas, mas provocam grandes problemas. Afinal, além do desperdício, aumentam custos e danificam a estrutura da piscina.

Por isso, neste artigo vamos explicar de forma clara e prática como identificar e reparar esses problemas. Assim, evitará gastos desnecessários e manterá a sua piscina em perfeitas condições durante todo o ano.

Logo abaixo poderá ver todos os principais tópicos abordados ao longo do texto. Leia até ao final, porque cada passo é essencial para garantir um resultado duradouro e seguro.

6 passos de como detetar e reparar fugas de água em piscinas

Passo 1 – Confirmar se existe fuga de água

Antes de avançar para qualquer reparação, é essencial garantir que a perda de água não acontece apenas devido à evaporação natural. Em dias quentes, a evaporação pode reduzir significativamente o nível de água da piscina, o que muitas vezes gera confusão.

Para eliminar essa dúvida, utilize o método simples do balde. O procedimento é o seguinte: encha um balde com água e coloque-o dentro da piscina, apoiado num degrau ou numa superfície firme, certificando-se de que o nível de água no balde fica igual ao da piscina. Deixe o balde ali durante 24 horas, sem usar a piscina nesse período.

Posteriormente, compare o nível de água no balde com o nível da piscina. Se ambos baixaram de forma semelhante, trata-se de evaporação normal. No entanto, se o nível da piscina estiver visivelmente mais baixo do que o do balde, isso indica que existe uma fuga real e será necessário avançar para os passos seguintes.

Passo 2 – Observar a estrutura da piscina

Como detetar fugas de água em piscinas

Assim que confirmar a fuga de água, a inspeção visual da piscina torna-se indispensável. Caminhe em redor da estrutura e observe com atenção todos os detalhes. Fissuras na superfície, azulejos soltos ou partidos e juntas desgastadas são sinais claros de possíveis problemas.

Além disso, verifique se existem manchas de humidade persistentes ou zonas com acumulação de água em torno da piscina, pois esses indícios podem apontar para fugas subterrâneas. Preste também atenção às escadas, ralos, iluminação subaquática e áreas de vedação, já que são locais comuns de perda de água.

Embora alguns sinais sejam fáceis de detetar a olho nu, pequenas fissuras podem passar despercebidas. Portanto, esta etapa deve ser realizada com calma e detalhe, uma vez que identificar a origem exata da fuga é fundamental para o sucesso da reparação.

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Passo 3 – Analisar o sistema de tubagens

Além da estrutura da piscina, é necessário avaliar cuidadosamente o sistema de tubagens, já que muitas fugas de água têm origem nessa parte do equipamento. As tubagens de sucção, retorno e aspiração estão constantemente sob pressão e em contacto com grandes volumes de água, o que aumenta o risco de fissuras, rachas ou desgaste nas ligações.

Para realizar a verificação, comece por fechar todas as válvulas do sistema e isole cada linha de tubagem de forma independente. Posteriormente, abra uma válvula de cada vez e observe se ocorre perda de pressão ou redução anormal do nível de água. Esse procedimento permite identificar em qual tubagem está localizada a fuga.

Em alguns casos, pode ser necessário recorrer a testes de pressão específicos, que ajudam a confirmar a existência de falhas internas. Embora seja possível realizar esta análise por conta própria, quando há suspeitas de fugas mais complexas, o apoio de um profissional especializado poderá ser fundamental.

Passo 4 – Usar corantes para localizar fissuras

Como reparar fugas de água em piscinas

Uma das formas mais práticas e acessíveis de identificar fugas de água em piscinas é através da utilização de corantes alimentares. Esta técnica é bastante simples, mas deve ser feita com a piscina em repouso, sem qualquer movimento de água, para que o teste seja fiável.

Coloque algumas gotas de corante junto a áreas suspeitas, como fissuras na parede, juntas de dilatação, ralos, pontos de iluminação ou em torno da escada. Se existir uma fuga, o corante será sugado lentamente para dentro da fissura ou abertura, evidenciando exatamente o local da perda.

Apesar de parecer um método rudimentar, este teste pode revelar problemas invisíveis a olho nu e, acima de tudo, ajuda a confirmar de forma clara a origem da fuga. No entanto, em piscinas grandes ou com múltiplas zonas suspeitas, pode ser necessário repetir o processo várias vezes até encontrar o ponto exato.

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Passo 5 – Reparar a fuga de forma adequada

Após identificar com precisão o ponto de fuga, chega o momento de avançar para a reparação. O tipo de intervenção depende diretamente da gravidade e da localização do problema. Pequenas fissuras ou microfendas, por exemplo, podem ser resolvidas com o uso de massas selantes específicas para piscinas. Esses produtos são resistentes à água e proporcionam uma solução prática e rápida para impedir novas perdas.

Contudo, quando a fuga é mais extensa ou se encontra em zonas críticas, como juntas de dilatação, ralos, iluminação subaquática ou até nas tubagens, a reparação pode exigir um trabalho mais complexo. Nestes casos, pode ser necessário substituir azulejos soltos, renovar juntas danificadas ou realizar a substituição de partes do sistema hidráulico.

É importante salientar que, embora algumas reparações possam ser feitas de forma autónoma, nem sempre o resultado é definitivo. Problemas estruturais ou nas tubagens geralmente requerem a intervenção de técnicos especializados, garantindo que a solução seja eficaz e duradoura. Dessa forma, evita-se que a fuga volte a surgir pouco tempo depois.

Passo 6 – Testar novamente a piscina

Depois de concluída a reparação, é essencial confirmar se o problema foi realmente resolvido. Para isso, repita o teste inicial, seja o do balde ou outro método de medição já utilizado. Encha a piscina até ao nível normal e acompanhe a evolução durante pelo menos 24 horas.

Se o nível da água permanecer estável, significa que a fuga foi corrigida com sucesso. Caso contrário, será necessário repetir a inspeção e verificar se existe outro ponto de perda ainda não identificado.

Este último passo é crucial, pois garante que a piscina está pronta para ser utilizada com total segurança. Além disso, permite evitar desperdícios futuros, assegurando que todo o investimento feito na reparação cumpriu o objetivo de manter a piscina em perfeitas condições.

Conclusão

Detetar e reparar fugas de água em piscinas exige atenção e paciência, mas é possível realizar o processo com estes 6 passos. Contudo, nem sempre o problema é simples e, em alguns casos, pode ser mais seguro procurar ajuda profissional.

Em suma, se deseja resolver de forma rápida e eficaz, entre em contacto com a TecFuga.

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